SESSÕES COMENTADAS

BRASÍLIA

MARÇO

31/03 (sexta-feira)

20h00 Purple Sea [Mar Roxo] (dir. Amel Alzakout e Khaled Abdulwahed, Alemanha, 2020, 67’)

Comentada por Lila Foster (UnB)

Lila Foster é pesquisadora e curadora. Desde 2017, integra a equipe de programação da Mostra de Cinema de Tiradentes. Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado junto ao PPGCOM da Universidade de Brasília sobre o Festival de Cinema Amador JB/Mesbla (1965-1970).

ABRIL

09/04 (domingo)

19h30 Nezouh (dir. Soudade Kaadan, Reino Unido/Síria/França/Catar, 2022, 103’) – 14 anos

Comentada: nome a confirmar

Soudade Kaadan é uma realizadora síria, nascida na França em 1979 e radicada em Londres. Estudou crítica teatral no Instituto Superior de Artes Dramáticas na Síria e cinema na Saint Joseph University (IESAV), no Líbano. Seu primeiro longa-metragem de ficção, The Day I Lost my Shadow, recebeu o prêmio Leão do Futuro de melhor estreia no Festival de Cinema de Veneza de 2018 e o prêmio do júri de direção no Festival de Cinema de LA, além de ter sido exibido em vários festivais, incluindo TIFF, BFI Londres, Busan e IFFR. Seu curta-metragem Aziza ganhou o Grande Prêmio do Júri de Sundance em 2019.

14/04 (sexta-feira)

19h30 كابتن یا عاش | Ash Ya Captain | Lift Like a Girl (dir. Mayye Zayed, Egito/Alemanha/Dinamarca, 2020, 92’)

Comentada: nome a confirmar

Letícia Bispo é mestranda na linha de pesquisa Pragmáticas da Imagem, no PPGCOM/UFMG. Formada em Audiovisual pela UnB. É crítica, pesquisadora e curadora na área de cinema e audiovisual. É uma das fundadoras e editoras do Verberenas, site que desde 2015 reúne diálogos e críticas de cinema e audiovisual pela perspectiva de mulheres realizadoras; é também uma das curadoras das Sessões Verberenas, realizadas em 2021. Foi curadora nas edições 1 e 2 do Rastro – festival de cinema documentário, e fez parte da comissão de seleção internacional do 22º FestCurtasBH. Faz parte do núcleo técnico de audiovisual da Faculdade de Comunicação, da UnB.

RIO DE JANEIRO

MARÇO

24/03 (sexta-feira)

18h00 CURTAS 05 – Life on the CAPS Trilogy [Trilogia: Vida na CAPS] (dir. Meriem Bennani, Estados Unidos/Marrocos, 2022, 76’) – 14 anos

Comentada por Mariah Rafaela Silva (UFF)

Mariah Rafaela Silva é doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense. Possui graduação em História da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestrado em História, Teoria e Crítica da Cultura pela Universidade do Estado do Amazonas. Foi professora do Departamento de História e Teoria da Arte da UFRJ e intercambista na Universidade Nova de Lisboa, na qual estudou gênero, migração e globalização. Foi colaboradora no Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec) e voluntária na ong Conexão G de Cidadania LGBT de favelas. É ativista social, pesquisadora e defensora dos direitos humanos com foco nos direitos territoriais de pessoas faveladas, travestis e transexuais, povos negros e radicalizados e pelos direitos e democratização e seguridade digital.

ABRIL

06/04 (quinta-feira)

17h00 Aanaf Hob | Miguel’s War [A Guerra de Miguel] (dir. Eliane Raheb, Líbano/Espanha/ Alemanha, 2021, 127’) – 18 anos

Comentada pela diretora Eliane Raheb

Eliane Raheb é uma diretora libanesa com vários curtas-metragens e documentários premiados. Suas principais realizações como diretora incluem os documentários Miguel’s War, Those Who Remain e Sleepless Nights. Miguel’s War estreou no Panorama da Berlinale em 2021 e ganhou o Teddy de melhor longa-metragem, o Grande Prêmio do Júri no NewFEST, o prêmio de documentário no festival de cinema LGBT de Paris e o de melhor documentário no Festival de Cinema de Mizna. Those Who Remain (2017) participou de mais de 70 festivais de cinema e ganhou 7 prêmios, dos quais l’Etoile de la Scam [Sociedade Civil de Autores Multimídia, da França]. Sleepless Nights ficou em 5º lugar na classificação da revista Sight and Sound dos melhores documentários de 2013, e está atualmente em exibição na Netflix.

07/04 (sexta-feira)

18h00 NEZOUH (dir. Soudade Kaadan, Reino Unido/Síria/França/Catar, 2022, 103’) – 14 anos

Comentada por Mirian Alves (NEOM/UFF)

Mirian Alves de Souza é doutora em Antropologia (PPGA/UFF), professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense e pesquisadora do Núcleo de Estudos do Oriente Médio (NEOM/UFF) e Refugee Outreach & Research Network (ROR-n).

SÃO PAULO

ABRIL

22/04 (sábado)

18h00 CURTAS 06 – We Began by Measuring Distance [Nós Começamos Medindo Distâncias] (Egito, 2009, 19’), A Field Guide To The Ferns [Um Guia de Campo das Samambaias] (Estados Unidos, 2015, 10’) Home Movies Gaza [Filmes Caseiros Gaza] (França/Territórios Palestinos, 2013, 24’), dirigidos por Basma Alsharif 

Comentada por Mariana Queen

Mariana Queen Nwabasili é jornalista e pesquisadora, doutoranda e mestra em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da USP, onde também se graduou em Jornalismo. Mestra em Curadoria Cinematográfica pela Elías Querejeta Zine Eskola, na Espanha, com bolsa do Projeto Paradiso. Curadora de curtas-metragens da Mostra de Cinema de Tiradentes 2023 e do Cabíria Festival Audiovisual 2022. Foi selecionadora de filmes brasileiros da 24ª edição do FestCurtasBH, em 2022, na qual idealizou a mostra paralela “Filmes decoloniais?”, e da 29ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, em 2018. Escreve ensaios e análises críticas sobre Teatro e Cinema, tendo participado da 10ª edição do Critics Academy do Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, em 2021. Interessada nas conexões entre Cinema, Comunicação, História e Ciências Sociais, pesquisa autorias, representações e recepções cinematográficas vinculadas a raça, gênero, classe e (de)colonialidade nos cinemas nacional e internacional.

MAIO

05/05 (sexta-feira)

18h00 Foragers [Forrageadores] (dir. Jumana Manna, Palestina, 2022, 64’) – Livre

Comentada pela diretora Jumana Manna

Jumana Manna é artista visual e cineasta. Seu trabalho explora como o poder é articulado, focando no corpo, na terra e na materialidade em relação às heranças coloniais e histórias dos lugares. Por meio da escultura, do cinema e da escrita ocasional, Manna lida com os paradoxos das práticas de preservação, sobretudo nos campos da Arqueologia, da Agricultura e do Direito. A sua prática considera a tensão entre as tradições modernistas de categorização e conservação e o potencial indisciplinado da destruição como parte integrante da vida e da sua regeneração. Jumana foi criada em Jerusalém e mora em Berlim.

07/05 (domingo)

16h00 La zerda et les chants de l’oubli [A Zerda e os cantos do esquecimento] (dir. Assia Djebar, Argélia, 1982, 59’) – Livre

Comentada por Samira Osman (UNIFESP)

Samira Osman (UNIFESP) é docente de História da Ásia e coordenadora do LEOA (Laboratório de Estudos Orientais e Asiáticos) na UNIFESP. Pesquisa temas relacionadas ao Oriente Médio, Mundo Árabe e Islâmico e suas Diásporas.