De volta à sua região natal após 15 anos do fim da guerra da Argélia, Lila está obcecada por memórias da guerra da independência que marcou a sua infância. Em conversas com outras mulheres argelinas, ela reflete sobre as diferenças entre sua vida e a delas. Com filmagens líricas, ela contempla o poder das avós, que transmitem tradições de resistência anticolonial aos seus herdeiros. Lendo a história de seu país escrita nas histórias de vida das mulheres, La Nouba des Femmes du Mont-Chenoua [A Nouba das Mulheres de Monte Chenoua], de Assia Djebar, é um retrato cativante de fala e silêncio, de memória e criação, e uma tradição onde o passado e o presente coexistem.